quinta-feira, maio 17

Eu vou fazer algo com a linguagem

Tatamirô é um grupo que existe desde 2009, seu foco fundamental é a poesia em suas diversas linguagens. Tanto a poesia declamada como a poesia lida, a poesia cantada e visualizada. Nas palavras do compositor e vocalista do grupo, Herbert Emanuel, essa fusão “nós a chamamos de verbo-voco-visual, ou seja, uma dimensão visual, gráfica, sonora e etc.”. Desde o início fazem pesquisa na área da literatura, intercalando várias linguagens, dialogando com o cinema, com as artes plásticas, com a música, com o ator, com gesto e com mimica. A proposta é um trabalho de artes integradas. Essa é a característica do projeto.

Dentro dessa linha mais geral, é que são feitas as pesquisas e experimentos e o resultado são determinados produtos poéticos. Herbert fala “que dentro deste processo já fizemos “Embriagai-vos”, “Minhocas na Cabeça” e “Improvisando Demais”, além de oficinas de poesias, que são ministradas e ali são feitas conversas a respeito de teoria e estética das apresentações”.

O trabalho de hoje (dia 17/05) é uma experimentação com poesia sonora, uma vertente da poesia e linguagem contemporânea que vem da poesia concreta desde a década de 50. E com a fusão dessa poesia com elementos tecnológicos como os sequenciadores sonoros baixados da internet, como determinados mugs, que são utilizados de sintetizadores fazendo a combinação e sobreposição de voz.

Esse trabalho, que está em processo de pesquisa, se chama “Eu vou fazer algo com a linguagem”. Onde, dentro da sugestão do nome, serão experimentadas diversas maneiras fazendo uso de vários processos e mecanismos tecnológicos para experimentar a linguagem.

O convite está lançado. A partir das 19h teremos a oportunidade de ver o grupo na programação cultural do Museu. Teremos também a apresentação de João Amorim, a participação de Cássio Pontes e muito mais.

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