Oficina com crianças |
A trupe Roda Ciranda, formada por Kelita Morena, Paulo Chaves e Jones Barsou atuam sob a coordenação geral de Fernando Chaves e coordenação pedagógica de Gisele Lair, iniciou suas atividades há 16 anos com um movimento que trabalhava brincadeiras, cantigas de
roda e contação de histórias. Mais tarde, por entender que o circo faz parte do imaginário de
todos, foi incorporada a atividade circense, tendo como o personagem principal o palhaço. Depois de um trabalho de pesquisa itinerante eles conseguiram montar uma
proposta pedagógica de equilíbrio, coordenação motora, espaço temporal,
lateralidade e acima de tudo companheirismo. Foi então que a diretora do museu,
Monica Dias, conhecendo o trabalho, fez uma proposta ao grupo pra compor a equipe.
Hoje, integram o museu com uma
proposta mais avançada. O objetivo é que o circo, através do museu, possa
dialogar com outros segmentos e caminhar ao lado de outras culturas, onde ele
possa, por exemplo, dar apoio aos portadores de necessidades especiais. É um
projeto maior que pode, inclusive, gerar pesquisa. Sendo um museu um espaço
onde as culturas se encontram o circo não poderia estar de fora, pois sua
proposta pedagógica é, acima de tudo, uma proposta humanitária, pois
nele se trabalha também o equilíbrio a confiança e a segurança.
Neste dia 14/05, o projeto
recebeu cerca de 50 crianças onde puderam dialogar e falar do comprometimento
do circo com o cotidiano. Como elas podem encontrar o equilíbrio, e como diz o
coordenador do projeto, Fernando Chaves, “a criança só se equilibram no arame
se ela encontrar o eixo de seu corpo e assim por diante. Então através do
lúdico e do esforço feito para que a criança se solte e manifeste a sua
verdadeira criança. O circo é um emaranhado de coisas”. Diz ainda que “nós somos
um circo escola e não uma escola de circo”.
Uma boa noticia pra concluirmos. É que projeto, a
partir de hoje, está entrando em atividades nas terças e quintas, onde farão um
processo de seleção para que a comunidade possa fazer parte e aproveite. É importante
que se possa chegar ao museu e conhecer melhor a proposta deste e de outros
projetos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário